Título da redação:

O transplante de órgãos e seus desafios no Brasil

Proposta: A doação de órgãos no Brasil e seus principais desafios

Redação enviada em 19/08/2017

No Brasil, a primeira realização de transplante de órgãos ocorreu em 1964 no Rio de Janeiro. Desde então ocorreu um aumento pouco expressivo em relação a doações de órgãos. Mas porque as taxas de doação continuam baixas no país brasileiro? A autorização da família é um dos entraves principais, pois muitas das vezes não há o conhecimento sobre os objetivos, procedimentos e a importância da doação. E segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), em 2013, 47% das famílias se recusaram a doar os órgãos. A burocracia é também um desafio, no qual a legislação brasileira atual exige laudos de dois médicos neurologistas para atestar e comprovar a morte encefálica, que poderia serem feitas por médicos com qualificação em terapia intensiva. Outrossim, a perda dos órgãos durante a manutenção do paciente com morte encefálica é outro desafio. De acordo com a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) a perda dos órgãos é a segunda maior causa da não efetivação dos transplantes com 18,3%. Os principais desafios para a doação de órgãos, portanto, são a autorização familiar, que muitas das vezes não conhecem os procedimentos e objetivos, a má manutenção dos órgãos durante a retirada e a burocracia existente no Brasil. Contundo, é de extrema importância que o Ministério da Saúde crie cartilhas sobre a importância das doações no país e distribuam-nas, com objetivo de conscientizar as pessoas a se solidarizar-se. E além disso, é necessário que o governo estadual juntamente com os representantes municipais, façam palestras e seminários para as famílias, com a intenção de criar um diálogo entre os familiares.