Na série WestWorld, transmitida pela HBO, o homem possui a habilidade de criar outros seres humanos com sistemas biológicos vivos. E é nesse contexto, de evolução tecnológica que atualmente temos meios para aumentar o tempo de sobrevivência de um ser humano em uma mesa cirúrgica para que possa ser feito um transplante de órgão. Por isto, se faz debater os principais desafios para a realização deste procedimento no Brasil. Em primeira análise, cabe destacar que essa atitude ainda não tem grande adesão. Pois, segundo um estudo publicado pela associação brasileira de órgãos, aproximadamente 50% das famílias não autorizam esse procedimento em caso de morte cerebral, pois, nunca discutiram essa possibilidade em vida com o falecido. Todavia, uma ação mesquinha como essa que proveem dos familiares acaba por matar aqueles que estão em uma fila de espera. Nesse cenário de atos egoístas, secretarias de saúde junto com igrejas estão trabalhando em campanhas de conscientização para que a autorização desse procedimento ocorra ainda em vida ou para convencer os familiares a doarem mesmo sem ter o consentimento do falecido. Além disso, em 2016 foi assinado um decreto pelo Presidente Michel Temer, que obriga a força aérea a disponibilizar uma aeronave exclusiva para o transporte de órgãos. Ademais, após essas duas medidas, de acordo com o IBGE o número de transplantes aumentaram em mais de 20%, ou seja, em um ano foram feitos 12.000 procedimentos, contudo, como a fila de espera está em torno de 42.000 pessoas, esses números se tornam extremamente baixos para o tamanho relativo da população brasileira. Em suma, segundo o filosofo francês Sartre, o homem é o único e responsável pelos seus atos. Sendo assim, é importante que os Estados continuem investindo em Marketing nas mídias sociais, a fim aumentar o número de autorizações. Além disso, o Governo Federal pode oferecer uma isenção fiscal de algum imposto como IPVA, IPTU, entre outros, com o intuito de alavancar esses números. Destarte, se todas essas medidas forem feitas, as filas de espera serão diminuídas a números de dar inveja em quaisquer países de primeiro mundo.