Título da redação:

Generosidade ao próximo

Tema de redação: A doação de órgãos no Brasil e seus principais desafios

Redação enviada em 15/08/2017

Filas de espera para receber órgãos são crescente no Brasil. Os hospitais abrigam gradativamente pacientes necessitados de aparelhos para sobreviverem a uma morte cerebral, doença considerada irreversível pela medicina. Porém, por causa de vários fatores muitas famílias não aceitam o desligamento dos aparelhos para poderem, caso seja favorável aproveitarem a adoção de órgãos. É evidente que a adoção de órgãos está diretamente ligada com a questão cultural de cada país. Tanto que no Brasil cerca de 50% das pessoas decretadas com morte cerebral, de acordo com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), optam por não doarem os órgãos dos falecidos por causa de suas crenças religiosas, mesmo que nenhuma religião se oponha a adoção, à interpretação pessoal de textos religiosos, levam as pessoas a não aceitarem esse ato com seus parentes. Além disso, a falta de conversas sobre a vontade e aceitação entre os familiares de doarem seus órgãos depois de confirmado à morte vem se tornando as principais justificativas para a não aceitação da doação nos hospitais. Fato que se torna pior ainda, com a escassez de campanhas que incentivem esse ato de generosidade com o próximo. Portanto, medidas para solucionarem essa problemática são necessárias. Como cita o filósofo Immanuel Kant “O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele”, cabe ao Ministério da Educação, incluir matérias no currículo escolar informando, desde cedo, aos jovens e crianças, a importância da doação e transplante de órgãos. Somando a isso, a mídia juntamente com o Governo Federal poderia investir em campanhas publicitárias, panfletos e palestras visando à necessidade do diálogo entre os familiares, onde cada um propunha suas próprias opiniões, aceitando ou não a doação de seus órgãos.