A Constituição Federal de 1988 decreta o direito à vida. Para reforçar esse direito, a Lei nº 9434/97 institui a legalidade sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano, caso seja de livre vontade e autorizada pelo doador ou seu familiar responsável. Porém, mesmo sendo um procedimento legal, a falta de informação faz com que muitos órgãos deixem de ser doados. De acordo com a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, 47% das famílias se recusam a doar órgãos de parentes com morte cerebral, um número bastante preocupante devido a importância do procedimento. Mesmo sendo um assunto de conhecimento geral ainda é rodeado de muita desinformação, fazendo com que pessoas se neguem a autorizar a doação por acreditarem que morte cerebral tem reversão ou até mesmo alegarem não ter conversado sobre isso quando o parente estava em vida. Para diminuir esse número, a Associação de Medicina Intensiva Brasileira criou cartilhas com informações sobre a doação de órgãos às famílias que circulam nas UTIs. Mesmo sendo se suma importância levar informação aos familiares ainda não é satisfatório para melhorar o índice de doações. Diante dos fatos supracitados, faz-se necessário que o Ministério da Saúde aumente o índice de informações da população por meio de propagandas e campanhas de conscientização para que as pessoas conversem sobre esse assunto caso um dia venham a ser possíveis doadores e seus familiares possam estar familiarizados com essa opção levando assim, o aumento nos índices de doação de órgãos e melhorando o cenário da saúde brasileira.