O avanço da tecnologia e as grandes descobertas cientificas possibilitaram desde 1964 a realização de transplantes no Brasil. Entretanto, a problemática atual não são as limitações da ciência mas sim a demanda e oferta de órgãos para doação. Um dos principais empecilhos para ocorrer à doação após um paciente com morte encefálica é a autorização da família que na maioria das vezes acredita em uma possível recuperação. Isso está aliado à falta de conhecimento, pois não sabem que a morte cerebral é irreversível. Outro fator que restringe a concessão de órgãos principalmente de doadores com vida é o medo. O receio por procedimentos cirúrgicos ou complicações durante esse processo atrapalham bastante na diminuição da lista de espera por uma ajuda. Além disso, a ausência de informações sobre o assunto também prejudica a captação de uma peça do organismo, porque boa parte da população brasileira desconhece as condições para se tornar um doador. Por exemplo, em São Paulo existe uma campanha chamada “Setembro Verde” que incentiva a doação. Diante dos fatos é visto a importância da disseminação dessa campanha em nível nacional juntamente com os postos de saúde de todos os municípios informando o local mais próximo que realiza a cirurgia de transferência do órgão. Também é relevante que os indivíduos que desejam ser doadores expressem a seus familiares essa vontade antes do óbito.