Durante as décadas passadas era normal pessoas morrerem de gripe, por exemplo. Devido ao avanço da medicina, atualmente há tratamento e possíveis curas para quase todo tipo de doença. Contudo, em casos mais graves como a perda da função de um órgão é necessário o transplante. De fato, esse é um ato não muito praticado no Brasil. O desconhecimento sobre o assunto e a falta de comunicação entre indivíduos da família são alguns dos muitos desafios enfrentados pela doação de órgãos. Certamente, por ser um assunto recente, produz insegurança para alguns. O primeiro transplante de órgãos foi realizado a pouco mais de 50 anos. Um incrível avanço na área da saúde que não foi perfeitamente explicado para a população brasileira. Sem dúvidas é impactante o falecimento de algum familiar, e é nesse momento de tristeza que deve-se decidir se autoriza a doação. Diversas vezes esse pode ser um dos motivos para não autorização, a fragilidade psicológica. Além disso, é difícil encontrar pessoas que comentem em reuniões familiares assuntos como a morte. Isso acontece por ser um tema que traz sentimentos ruins. Porém é necessário que indivíduos dispostos a doarem órgãos avisem seus parentes e expliquem que essa ação pode salvar vidas. Entretanto, a doação somente pode ocorrer em casos de morte encefálica, na qual o cérebro perde todas as suas funções de forma irreversível. Em síntese, a doação de órgãos é um assunto que deve ser mais divulgado. Isso deve acontecer não de forma superficial, mas sim de forma detalhada. A mídia pode auxiliar produzindo vídeos de pessoas antes e depois de seus transplantes, provando como um órgão doado pode salvar a vida de alguém. Ademais, deputados federais e outros prudentes a realizarem projetos de leis devem criar um no qual o individuo autoriza, em vida, a doação de seus órgãos. E que essa informação seja registrada em documentos oficiais pessoais como por exemplo o RG.