Doar, significa oferecer, entregar a posse de, ofertar gratuitamente. O ato de doar depende inteiramente do desejo particular de alguém , em vida ou na morte, e quando se trata de doar um órgão vital a vida, um exemplo o coração, o indivíduo precisa comunicar a família ou deixar escrito na identidade, doador de órgãos. Um dos maiores desafios as equipes médicas especializadas em transplantes, não se restringem apenas aos procedimentos médicos, as conservações apropriadas dos órgãos, da logística e entrega em tempo hábil ao receptor, mas da autorização de familiares na retirada dos órgãos para as doações. O ser humano, sente-se desconfortável em conversar de assuntos que envolvem a própria morte, mesmo sabendo que é inevitável que aconteça. Enfrentar uma situação de falecimento familiar, principalmente infantil é ainda mais traumático, e a doação é ainda mais difícil. Nesse quesito os líderes religiosos são mais eficientes que psicólogos e médicos, pois tratam da espiritualização humana, e reverteriam a recusa mais facilmente. Outro grande desafio, além da aprovação familiar , é a crise que enfrentamos , sendo uma das piores crises políticas, éticas, administrativas e financeiras já enfrentadas, com escândalos de desvios de dinheiro da saúde pública, de corrupção e conchavos com redes privadas de saúde, um exemplo a Unimed Rio, retirando das equipes de saúde a capacidade de trabalharem no que sabem fazer. Dizer que acabar com a corrupção e com os desvios, é a solução, e até uma frase “clichê”. O conceito básico de misericórdia e ajuda ao próximo, precisariam ser implementados novamente no seio familiar, e para isso a instituição família, teria que voltar a ter seu lugar de destaque na sociedade, e como ajuda em fortalecer a família, os líderes religiosos poderiam ser incubidos em repassarem os conceitos de amor ao próximo, respeito, misericódia e ética, já que a família hoje está praticamente destituída. Tudo isso pode parecer um retrocesso, mas na verdade é um recomeço a vida.