Título da redação:

Deixe a sua marca, multiplique vidas

Proposta: A doação de órgãos no Brasil e seus principais desafios

Redação enviada em 18/08/2017

Tráfico de Órgãos - filme estadunidense, lançado em 2010 - retrata o drama de Paul Stanto, um promotor público, que recorrer a uma prática ilegal - visto que sua filha é a ultima de uma longa lista de espera - no México, para salvá-la com um transplante pulmonar. Fora dos cinemas, a escassez de doadores de órgãos é uma realidade no Brasil, seja pela falta de conscientização da população, seja pela falta de campanhas nos veículos midiáticos. Em primeiro plano, é importante salientar que, conforme dados, da ABTO, em 2016 cerca de duas mil pessoas morreram na fila do transplante. À vista disso, vale ressaltar a grande necessidade de se conscientizar a população acerca da importância de ser um doador e, futuramente, reduzir esse número. Somado à isso, evidencia-se, também, que a falta de informação, de muitos brasileiros, corrobora para o agrave desse grande desafio, haja vista grande parcela das famílias, em casos como morte cerebral, não autorizarem a retirada dos órgãos do ente querido. Nesse sentido, é válido afirmar que uma vez que os familiares tivessem o entendimento que desligar os aparelhos possibilitaria a continuação de novas vidas, a postura diante dessa situação seria diferente. Outrossim, é cabível enfatizar que a falta de campanhas nas redes abertas de televisão e rádios, por exemplo, contribui para o agrave da problemática. Dessa forma, consoante George Orwell, a mídia pode influenciar a massa social. Seguindo essa linha de pensamento, infere-se que a divulgação mais frequente de mensagens, alusivas à necessidade de doações de órgãos, salvaria a vida de milhares de pessoas. Portanto, a escassez de doadores deve ser analisada com mais relevância, a fim de estimular a população atenuar esse quadro caótico hodierno.