A morte encefálica é o ‘’ desligamento’’ do cérebro e do tronco cerebral, é indubitável que a doação de órgãos seja necessária para salvar a vida de uma entre milhares de pessoas que estão na lista de espera à meses, haja vista que muitos familiares não aceitam a remoção dos órgãos por medo e por não terem o consentimento do possível doador. Torna-se evidente a carência de órgãos nos hospitais e a demora nas filas de espera, uma vez que pessoas desesperadas acabam optando pelo mercado negro – tráfico de órgãos -. Mulheres, homens e crianças são sequestrados e mortos para suprir essa grande demanda, tirando a vida de inocentes porque familiares não aceitam a remoção dos órgãos por falta de diálogo entre o paciente que teve morte cerebral e a família. Vale também ressaltar que segundo a Associação Brasileira de transplante de órgãos cerca de 46% dos pacientes com morte encefálica possuem seus órgãos doados, haja vista que essa porcentagem se torna pequena diante dessa grande demanda. Sendo assim, o paciente tem de ser explícito quanto a doação de seus órgãos para que sua família tome a decisão correta. Infere-se, portanto, que o transplante de órgãos ainda é precário no Brasil. Para que isso mude, desde já o familiar deve ser comunicado do seu desejo de ser doador. Ademais, propagandas informativas na televisão e rádios exerceria um papel fundamental na decisão da família.