Título da redação:

A Morte que traz Vidas

Proposta: A doação de órgãos no Brasil e seus principais desafios

Redação enviada em 27/08/2017

No que se refere a doação de órgãos, pode se perceber que ainda há muita recusa da população em doar órgãos e tecidos, como o sangue. Isso se evidencia não só pela falta de informação sobre o processo de doação por parte da sociedade, mas também a falta de investimentos na saúde coletiva, afim de otimizar os processos de doação e transplante. Diferente do que acontece no filme Sete Vidas, onde um rapaz se sente culpado por causar um acidente que vitimou diversas pessoas e começa um processo de doação inter vivos a fim de aliviar sua culpa, o processo de doação não precisa ser motivado por algo ruim. O procedimento deve ser visto como um ato de amor ao próximo e empatia, onde uma pessoa pode ajudar várias, se assim quiser ou for permitido. A falta de investimento no setor também é um fator alarmante. Apesar de ser um ato muito nobre, a doação ainda é um pouco sucateada no setor público. Para uma doação efetiva, vários testes laboratoriais teriam que ser feitos no doador e no receptor, inclusive exames genéticos, para atestar a compatibilidade. Porém, como consequência dos altos custos dos exames e o baixo investimento do governo, o único teste realizado em transplantes como o de coração, é o de sangue. Sendo assim, é muito comum ouvir falar em rejeição de órgãos. O órgão, mesmo que sadio, não era totalmente compatível com seu novo hospedeiro e por isso, falhou. Portanto, faz-se necessário a intervenção do Ministério da Saúde, afim de conscientizar a população da importância da doação de órgãos, podendo ser através de cartilhas ou companhas educativas, com o intuito de mostrar a população que o ato, mesmo que algumas vezes difícil e doloroso, pode salvar vidas - além de transparecer uma visão onde o ente querido que se foi, pôde salvar alguém e se tornar o herói de alguma outra família. Em consonância, também é preciso um maior financiamento aos hospitais públicos para custear os exames necessários para tornar a doação totalmente efetiva ou terceirizar os serviços para o exterior, onde uma parceira de saúde internacional poderia baratear custos.