A superstição religiosa, e a falta da conversa sobre doar, impedem que essa ação aconteça, oque interrompe a continuação da vida de muitos receptores. Algumas famílias se negam a doar órgãos de seus entes queridos já falecidos, por acreditarem no possível pecado de estar violando o corpo de seu familiar. O Papa João Paulo 2, em um discurso do XVIII Congresso Internacional sobre Transplante de Órgãos, em 29 de agosto de 2000, declarou a doação de órgãos após a morte uma prova de amor ao próximo. Oque veio a ter um impacto positivo em todas as sociedades do mundo, incluindo o Brasil. Não podemos negar que ainda á grupos familiares que negam a doação por tais motivos. Outro fator que agrava ainda mais esse problema é a ausência de conversa sobre o assunto, no qual se torna toda essa polêmica, pois isso causa hesitação e indecisão na hora de doar. Podendo ser comprometedor para o órgão, já que o mesmo possui um tempo limitado para a doação. As medidas para evitar isso partem do próprio doador antes de sua devida morte, podendo optar por colocar em seu documento de identidade, ser doador ou até mesmo deixando claro ao seu grupo familiar o desejo de ser um futuro doador.