A doação de órgãos é fundamental para a melhora da saúde pública, pois ajuda os indivíduos que estão com alguma imperfeição física e precisam de um novo órgão. Entretanto, no Brasil, não há incentivos na doação de órgãos por parte do governo e, por consequência, as porcentagens de recusa de doações aumentaram, passaram de 41%, em 2012, para 47%, em 2013. Biologicamente, não há problemas em doar órgãos, pois quando o indivíduo morre por morte cerebral, como o AVC, o organismo morre, mas alguns órgãos continuam em bom estado, podendo ser doados. No entanto, a decisão de doar fica por parte da família que, atualmente, ainda tem muitas dúvidas sobre isso, causadas pela falta de incentivos à divulgação de informações à população, com isso, na maioria das vezes, eles recusam, nisso, cerca de 47% das famílias brasileiras recusam a doação, segundo a abto. Contudo, o problema está longe de ser resolvido, porque, para melhorar as doações, tem que melhorar o sistema de saúde como um todo, desde o pronto socorro, porque as mortes cerebrais ocorrem rapidamente, então, a pessoa tem que ser bem atendida, até a rápida identificação da causa que levou o indivíduo à morte, para que aja a possibilidade de doação. Medidas são necessárias para resolver o impasse. Portanto, o Ministério da Saúde deve promover carteiras de identificação de doadores de órgão, permitindo descontos em vários locais, como cinemas e festas. Ademais, o mesmo deve incentivar propagandas na televisão e nas redes sociais, visando que mais pessoas se interessem pela doação. Por fim, devem ser feitas palestras nas escolas para os alunos do ensino médio, feitas pelos agentes de saúde da comunidade, no intuito de tirar todas as dúvidas relacionadas.