Título da redação:

A aplicabilidade do mal uso da razão como ferramenta impulsionadora para a não doação de órgãos.

Tema de redação: A doação de órgãos no Brasil e seus principais desafios

Redação enviada em 04/10/2018

Embora o século XXI seja marcado pela era da da tecnologia aliado a informação, sendo que essa junção é a combinação perfeita para tornar pessoas bem esclarecidas, resquícios do mal uso da razão ainda se fazem presente, dificultando boas ações, principalmente no que diz respeito na área de doação de órgãos. Para mais, devido a questões de tabu, essa boa prática se torna um desafio contemporâneo. Em primeira análise, é crucial refletir sobre os principais empecilhos que são impostos pelo meio que dificultam a doação de órgãos. Para um dos principais filósofos do ramo da criticidade, Francis Bacon, na sua obra " Teoria dos Ídolos", diz: "o bom senso está distribuído de forma igualitária entre todos os seres humanos, mas o erro, provém do mal uso da razão." Desse modo, a partir de precitos errôneos ditados pela sociedade, como o próprio tabu, medo de debater sobre determinados assuntos para evitar visões distorcidas da realidade, como também o fato de algumas instituições religiosas pregarem que essa prática é algo que fere os dogmas religiosos, são questões que barram as boas ações, impedindo que outras vidas possam ser salvas. Dessa forma, um paralelamente falando, é controverso os valores impostos por determinadas instituições, visto que elas deveriam formar cidadãos empáticos e não alienados. Por conseguinte, conforme a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), outro motivo que favorece para o cultivo da não doação trata-se da má distribuição de profissionais adequados de saúde, como é o caso da falta de neurologistas nos grandes centros de unidade hospitalar, pois é este médico é o único que pode atestar a morte encefálica e, assim, garantir a doação dos demais órgãos. Em relação a isso, o que é notável, é que falta mais estímulos governamentais para aparatos implementação, pois com essa carência, é difícil que esse quadro seja resolvido. Sendo assim, pode-se dizer, portanto, que o Ministério da Saúde em parceria com o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR), possam criar campanhas que motivem as pessoas a se tornarem doadoras,por intermédio de mensagens publicitárias que possam ser compartilhadas na redes sociais, como também em outdoor,trazendo o seguinte tema: doar órgãos, além de ser uma prática segura, salva vidas. É válido que esse tema seja debatido em programas televisores com neurologistas, visto que ainda é o meio mais utilizado para se manter informado. Dessa forma, essa campanha alcançará um grande número de telespectadores. O Poder Executivo, juntamente com o Conselho de Federal de Medicina possam viabilizar medidas que possam garantir uma melhor distribuição de médicos, uma ótima iniciativa é equipar cidades que tenham curso de medicina com residência médica para área de neurologia. Só assim, resquícios do mal uso da razão serão barrados.