Belle Époque (1871-19140), ficou marcada pela efervescência cultural, ou seja, a criação do cancan e do cinema, como também a arte que tomava novas formas com o Impressionismo e a Art Nouveau. Séculos depois, houve significativas mudanças: diferente da Belle Époque, a cultura no Brasil, no século XXI é pouco valorizada, em outras palavras, está desaparecendo. Nesse sentido, são necessárias mudanças para reverter esse cenário. Em primeiro lugar, é importante ressaltar os fatores que impulsionam essa decadência na cultura. Um deles é a insignificância do Governo Federal. Isso acontece, principalmente, pela falta de verba destinada a esse setor. Um exemplo disso, foi a extinção do Ministério da Cultura, no qual fechou vários museus. Percebe-se então, que a sociedade é privada de contemplar a diversidade cultural do país, isto é, as impede de estudar e apreciar as etnias passadas. Outro fator importante a ser analisado é a desigualdade entre as regiões do país. Um dos pontos mais levantados sobre é a questão dos territórios periféricos serem distantes dos teatros, museus, cinemas e até mesmo das bibliotecas. Esse fenômeno pode ser associado ao Parnasianismo - período literário excludente, que afastava as massas da literatura. Desse modo, compreende-se a nitidez na falta de acesso a esses bens, o que é lastimável, já que é por meio da cultura que o ser humano pode ter a capacidade de refletir sobre si mesmo. Fica claro, portanto, que é dever do Governo Federal investir em construções de museus, teatros, bibliotecas e afins, para que a população tenha conhecimento das diversas culturas e essencialmente, possam saber a sua descendência. Além disso, o MEC deve tornar obrigatório na grade curricular matérias nas quais possa ser estudado as variedades de raça, gerações, a fim de proporcionar conhecimento aos alunos. Dessa maneira, o país poderá vivenciar variados costumes.