É inegável que há democratização do acesso à cultura desde o início do processo de civilização humana. No entanto, a cultura é inacessível no Brasil devido à diferença social. Certamente, seria necessário que a população rompa com a barreira do desconhecimento e entenda a importância da cultura no país. A civilização ocidental conhece cinco grandes culturas universalistas: Grécia Antiga, Roma Antiga, Cristianismo medieval, Islamismo, e o Iluminismo. Três eram seculares, duas religiosas. Porém, além de presentes inestimáveis ao mundo também trouxeram de grandes sofrimentos. Como um maremoto, varreram para longe os costumes locais, antigas tradições e, consequentemente, a diferença social. Na verdade, a democratização do acesso à cultura no Brasil está intimamente ligada à diferença da sociedade pois assistir a um filme nos cinemas ou uma peça teatral, visitar algum museu, participar de movimentos culturais, viajar para conhecer estados brasileiros ou conhecer algum país, ou seja, participar da cultura regional e global, infelizmente é inacessível para a população mais carente. Portanto, para que haja o rompimento da falta de conhecimento da população, o Estado deve ter o papel de tornar a cultura mais acessível, independentemente da classe social, com movimentos e campanhas de popularização de teatro e cinemas sensibilizando e conscientizando a população de que a cultura é importante para o progresso social.