Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A deficiente educação financeira no Brasil

Redação enviada em 02/10/2016

No atual contexto capitalista brasileiro, saber lidar com o dinheiro é algo imprescindível. Entretanto, o que se observa é grande parte da população endividada e, ainda assim, comprando sem planejamento. Segundo uma pesquisa feita pelo SPC(Serviço de Proteção ao Crédito), apenas 15% dos entrevistados nunca fazem compras sem planejamento. Com isso, comprova-se que o consumismo é um problema grave do século, tendo em vista que cada vez mais as pessoas se veem na necessidade de adquirir novos produtos - e dos mais caros. Essa realidade se deve à deficiente educação financeira no Brasil, pois desde cedo o brasileiro é exposto ao consumo, mas não à administração do dinheiro. Como dizia o filósofo Immanuel Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele. Sendo assim, pode-se afirmar a ideia de que a sociedade consumista hodierna é produto de uma falha na educação, que ainda não se adaptou aos tempos modernos, haja vista que, nas escolas, aprende-se função logarítmica, mas não se aprende a matemática financeira necessária para a vida. Além disso, a família também colabora para essa realidade, passando péssimos exemplos e dando tudo que os filhos pedem, sem alertá-los sobre como as compras funcionam e sobre seus diversos riscos. Destarte, esforços coletivos do Estado e da sociedade são necessários para resolver o impasse. A começar pela educação, o MEC deve exigir um ensino mais contextualizado, introduzindo administração financeira como assunto obrigatório a ser abordado em sala de aula. Também é necessário que a família eduque economicamente os filhos, para que, desde cedo, já sejam conscientes dos limites do consumo e como usar o próprio dinheiro. Para isso, introduzir um sistema de mesada, limitando-os a somente isso para conseguir os seus objetos de desejo, fará com que criem uma noção de economia e seus benefícios. Dessa forma, constrói-se uma sociedade mais adaptada ao sistema econômico e menos sujeita ao consumismo desenfreado.