O país passa por uma crise econômica desde 2013, e a população sofre e percebe seus efeitos nitda e diariamente. Porém, para a maioria da população, suas consequências são ainda mais drásticas devido ao mau planejamento das finanças e ao consumo compulsivo, oriundos de uma profunda deficiência na educação financeira do país. O planejamento financeiro é imprescindível, já que sem ele, as chances de endividamento são muito maiores. Atualmente, as crianças são ensinadas a ganhar dinheiro, mas não a cuidar dele. Com a falta de planejamento, os cidadãos estão sujeitos também a juros abusivos implantados por empresas que, na tentativa de diminuir os efeitos da crise, expõem os consumidores a armadilhas financeiras. Uma outra consequência da má educação financeira é o consumo do exacerbado. Esse não gera somente consequências econômicas, mas traz também prejuízos ambientais, pois graças ao consumismo, a obsolescência dos produtos é cada vez mais rápida e a necessidade de descarte aumenta. Para solucionar a educação financeira deficitária, é preciso que, desde a tenra infância, as questões econômicas sejam abordadas, ainda que leve e implicitamente. As instituições de ensino devem propor dinâmicas, palestras e aulas sobre esse tema não somente para os alunos, mas também para suas famílias, para que haja melhora na gestão dos recursos financeiros e para que, consequentemente, as crianças sejam educadas através do exemplo. Além da família e da escola, o poder público pode ser um aliado para acabar com o déficit. É necessário que o cidadão tenha à sua disposição, mesmo que virtualmente, pessoas especializadas e prontas para sanar qualquer dúvida e dar as orientações necessárias ao bom uso dos recursos econômicos. Tais medidas são importantes, pois resolver os problemas financeiros nos lares é um pilar fundamental para a estabilidade econômica do país.