No que se refere à crise da educação financeira no Brasil, podemos afirmar que vem trazendo uma série de transtornos para a vida da população, tendo em vista que está diretamente ligada com a situação financeira em que o país se encontra. Com o fim da Guerra Fria e a bipartição do mundo em dois blocos econômicos, sendo que o capitalista é evidente na maioria dos países, o Brasil e o mundo tem tido uma grande necessidade de adquirir bens materiais. Muitas vezes, a população acaba se exaltando e trazendo para si várias dívidas, os levando a pegar empréstimos e levando assim também, as empresas à falência. Tudo isso traz como consequência a inflação no país, que vem crescendo a cada ano. Vinculada ao consumismo exagerado, pode estar como principal causa a grande pressão exercida pela mídia em questão da ostentação, e a falta de conhecimento e ensinamento dos cidadãos, principalmente nas escolas. Segundo o site G1, cerca de 60% dos alunos do ensino médio apresentam algum tipo de deficiência educacional. Convém lembrar ainda, que uma parcela da população pode ser portadora de alguma doença psicológica, que causa uma certa compulsão, e a única maneira de se sentir melhor, é comprando. É necessário, portanto, que o Ministério da Educação promova para as escolas modelos de ensino que ajudem as crianças a desde cedo saberem administrar seu dinheiro. É viável que as empresas providenciem palestras para seus empregados, com o intuito de evidenciar os problemas gerados pela falta de consciência na hora das compras. O Ministério da Saúde também deveria direcionar para os postos de saúde tratamentos gratuitos para aqueles que tem problemas com o dinheiro, para que aprendam a administrá-los corretamente.