De acordo com Friedrich Nietzsche, filósofo alemão, a tarefa da educação, no caso do indivíduo, é torná-lo tão firme e seguro que, como um todo, ele já não possa ser desviado de sua rota. Deste modo, a educação age com um papel importante na formação, ascensão e no progresso da sociedade, sendo a educação financeira de ampla relevância, visto que é a ponte de acesso do indivíduo para o mercado de trabalho. É notável pontuar, de início, que desde 1920, com o american way to life, a sociedade foi direcionada de forma direta para um estilo de vida com a presença do consumo desenfreado, reduzindo a preocupação com gastos financeiros. Tais gastos, fizeram que, em 1929, ocorresse a maior crise que os Estados Unidos sofreu na história, levando empresas e cidadãos à falência e ao endividamento em um curto período de tempo. Todavia, o hábito do consumo em massa já havia se difundido, transfigurando-o em nível mundial. Não obstante, é importante notar que, com o avanço dos veículos de comunicação, as empresas conseguiram alcançar um novo público: o infantil. Esse, por não ter um senso crítico devidamente formado, acaba sendo persuadido de forma simples, com o uso de figuras e personagens voltados à essa faixa etária, estimulando o ato de compra. Entretanto, sem o poder aquisitivo ao alcance, essas crianças acabam tendo que implorar aos seus pais a compra de um produto que, em uma grande maioria, será descartado rapidamente. Por conseguinte, nota-se a necessidade de ações emergenciais na educação financeira dos brasileiros. Para isso, o Governo Federal deve unir-se com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC, estimulando empresas ao emprego de cursos relacionados à educação financeira. Além disso, o Ministério da Educação deve criar disciplinas sobre a importância e controle do capital para jovens, guardando as proporções para cada série, com práticas escolares, envolvendo o dia a dia e realidade econômica dos alunos.