Diminuição do poder de compra. Dívidas crescentes. Aumento da inadimplência. O brasileiro tem muitos problemas causados por sua deficiente educação financeira. Pesquisas recentes realizadas pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes e Lojistas (CNDL) mostram que 81% dos brasileiros têm pouco ou nenhum conhecimento sobre como controlar suas despesas pessoais. Diante de tal cenário, governo e escola têm o dever de educar adultos e jovens a lidar com suas finanças. As consequências negativas advindas de um péssimo controle financeiro não trazem problemas apenas para o indivíduo, a economia do país também sofre com isso. Entre tantos efeitos insatisfatórios, estão o aumento da inflação e a restrição do crédito bancário, os quais implicam em retração da economia. Além disso, a falta de uma educação financeira nas escolas não ajuda a solucionar essa questão. O jovem entra na fase adulta sem orientação técnica sobre suas receitas e seus gastos, perpetuando esses problemas. Portanto, o governo federal deve investir em uma campanha publicitária educativa divulgada amplamente pelos meios de comunicação com o objetivo de, pelo menos, evitar uma crise econômica gerada pelo grande número de inadimplentes. Somado a isso, a educação financeira deve tornar-se matéria obrigatória nos ensinos fundamental e médio. Dessa forma, o número de adultos devedores diminuiria a médio e a longo prazo.