Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A deficiente educação financeira no Brasil

Redação enviada em 26/09/2016

Globalização. Neoliberalismo. Esses são fatores interligados, que no século XXI conduzem o mercado mundial, tornando-o mais flexível. Em virtude disso, surge como necessidade primordial que a população saiba gerir seus recursos econômicos. Todavia, há países como o Brasil que contam com um déficit educacional financeiro, acarretando um padrão de consumismo e de imaturidade por boa parte de seus habitantes. Diferente da Noruega cuja população, é, segundo um ranking mundial a mais educada financeiramente, o Brasil, conta com uma deficiência de conhecimento, comprovada pelas elevadas taxas de inadimplência e o costume de não poupar de um parcela significativa de brasileiros. Logo que, seja para suprir desejos momentâneos ou exibir um estilo de vida em desacordo com o real, a prática do consumo demasiado e desnecessário que alimenta a industria cultural - o consumismo, tem se enraizado em âmbito nacional. Associado a isso, a imaturidade financeira, ou seja, a falta de planejamento pessoal e familiar mensal, mostra-se como um reflexo importante do déficit educacional econômico no país. Decerto, é evidente que adultos despreparados tendem a não contribuir com o desenvolvimento da cultura da poupança e do investimento entre as crianças. Desse modo, é construído um processo cíclico de consumo excessivo e de numerosas dívidas e parcelamentos. A deficiência da educação financeira no país, deve-se portanto, a um padrão de consumismo e de imaturidade por parte dos brasileiros. Sendo assim, é necessário que sob o aval do Estado, instituições bancárias promovam oficinas e cursos sobre a necessidade de planejar o uso dos recursos monetários. Além disso, cabe à família e principalmente aos pais, a colaboração com o desenvolvimento da criança enquanto um consumidor consciente, por meio de mesadas e "cofrinhos" a fim de mostrar-lhes a importância de controlar os gastos e poupar. Sem dúvida, será possível que assim, o salário mensal não seja sinônimo de insuficiente.