A quebra da bolsa de Nova Iorque e a Crise de 29 desestabilizaram a economia global, exigindo medidas de reestruturação -como a intervenção estatal. Ademais, a deficiência na educação financeira fomenta crises econômicas pois forma adultos inaptos para lidar com as finanças. A educação no Brasil não abrange o âmbito financeiro e essa função é direcionada para a família. Entretanto, o consumismo e a falta de planejamento fixo -como a caderneta de poupança- são comuns na sociedade brasileira. Assim, adultos despreparados devem educar seus filhos -gerando um impasse. Além disso, não há consciência financeira na sociedade contemporânea. A pressão da mídia e os padrões estabelecidos por ela, resultam na ansiedade social. Com isso, o indivíduo consome constantemente e não se preocupa com as consequências -como juros e endividamento. Essa atitude se torna cíclica, sendo exemplo para as outras gerações de consumo. Percebe-se, pois, que medidas são necessárias para resolver o impasse. De acordo com o filósofo Kant, o ser humano é tudo o que a educação faz dele. Logo, torna-se claro que o Ministério da Educação deve investir no ensino financeiro, o incluindo no ciclo básico escolar. A participação de ONGs em parceria com profissionais das áreas de contábeis e economia é importante para conscientizar a família por meio de palestras que expliquem a importância de planejar o orçamento familiar e ensiná-los aos filhos desde a infância. Dessa maneira, as próximas gerações serão formadas para ter senso crítico e responsabilidade econômica.