Desde os processos denominados “revoluções industriais” e a ascensão do capitalismo, o mundo vem priorizando produtos e mercados em detrimento de valores humanos essenciais. Aumentando a deficiente educação financeira do Brasil. Sendo evidenciada não apenas pelo precário sistema de ensino do país mas também pela falta de informação sobre o tema destinada à população. Segundo o portal G1, o país evoluiu, mas segue nas ultimas posições no ranking da educação. Expondo a ineficiência das instituições, que falham ao instruir até mesmo as matérias básicas, como português e matemática. Assim, formam indivíduos inaptos à vida cotidiana, não sabendo ao mesmo efetuar uma simples operação de soma ou divisão. E, dificilmente sabendo desencadear uma situação onde a porcentagem é necessária, por exemplo, em uma compra feita em parcelas. Ademais, para Émile Durkheim, o indivíduo só poderá agir na medida em que aprender e conhecer o contexto que está inserido. Dessa forma, as pessoas devem adquirir bens e produtos tendo a consciência de suas condições financeiras e das condições econômicas em que o país se encontra. Todavia, a falta de informação e, até mesmo o desinteresse, faz a maioria usufruir de mercadorias sem refletir. Desconhecendo a quantidade real da conta, quantos jurus irão quitar e se realmente conseguirá pagar. Entende-se, portanto, que a falta de ensino básico, somada a falta de informação, desenvolve o déficit financeiro. A fim de atenuar o problema, o Governo Federal, junto com o Ministério da Educação, deve investir na educação econômica. Exigindo na grade escolar de instituições publicas e particulares. Pois como Nelson Mandela dizia, a educação é a obra mais poderosa para mudar o mundo. Ainda, deve investir pontualmente em campanhas acerca do tema, como forma de conscientização, vinculadas as redes de televisão, rádio, e principalmente no meio virtual.