Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A deficiente educação financeira no Brasil

Redação enviada em 23/09/2016

Em meio a tempos de crise, um planejamento financeiro se faz necessário. Todavia no Brasil, isso ainda é uma prática adotada por poucas pessoas, devido principalmente a carência do que chamamos de educação financeira. Em meio a tal contexto, pessoas utilizam seu dinheiro sem qualquer planejamento e, consequentemente, possuem maior tendência ao endividamento. De acordo com pesquisas realizadas pelo SPC Brasil (Serviço de proteção ao Crédito), o brasileiro não sabe administrar e lidar com seu dinheiro, o que evidentemente explica o alto número de famílias endividadas. A situação é proporcionado pelas facilidades de compras apresentadas atualmente, como o parcelamento. Porém, poucos cidadãos analisam os possíveis juros gerados pelo ato na divisão do pagamento, e muito menos pensam se o que estão comprando é essencial para sua vida. Ademais, milhares de pessoas são impulsionados as lojas por motivos emocionais e psicológicos. Muitos veem o ato de comprar como uma maneira de sentirem prazer e uma saída para situações de estresse e ansiedade. Por conseguinte, os consumidores encontram um prazer momentâneo, mas que futuramente pode se transformar em uma grande dor de cabeça, já que muitas vezes o dinheiro não é suficiente para atender todas as necessidades e as dívidas. Outrossim, grande parcela da população pouco se preocupa com seu futuro financeiro. Ainda de acordo com o SPC Brasil, cerca de 75% dos brasileiros não possuem nenhum investimento em cadernetas de poupanças e outros meios de aplicações fixo. Isso mostra perceptivelmente a falta de sensibilização das pessoas quando o assunto é dinheiro. Diante isso, é de extrema importância medidas que atenuem essa situação. Na escola, aulas de educação financeira, bem como debates com especialistas são relevantes. Em empresas, cursos e palestras são boas ações que podem contribuir para a situação financeira dos seus empregados e familiares. Porém, para que todas as ações sejam efetivas, é necessário, sobretudo, a auto-sensibilização das próprias pessoas.