Durante a ditadura militar, no Brasil, ocorreram diversas trocas de moeda, havendo períodos em que ela era substituída a cada dois anos devido à crise da década de 80 que acabou denominando este período de "década perdida". Esta crise criou uma mentalidade do não interesse em relação à educação financeira na população, problema este que acabou sendo transmitido pelas gerações, até que hoje, em 2016, o conhecimento do brasileiro em relação ao tema continua pífio. No início do mês, ainda hoje em 2016, muitas famílias possuem o , costume gerado pela hiperinflação brasileira da década de 80 de fazerem compras mensais assim que recebem o salário, devido ao aumento do preço dos produtos de forma descontrolada da época, e era necessário compra-los antes que aumentassem. Uma clara demonstração do desconhecimento da população sobre educação financeira básica, o que permite a manutenção de um problema constatado na pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao crédito: apenas 15% dos brasileiros seguem de forma rígida um planejamento financeiro, e 85% compram sem planejamento. Mostrando o quanto essa população corre perigo de não possuírem renda durante as crises do capitalismo, devido ao aumento do desemprego. Além disto, segundo a revista época, o Brasil em 2016 teve o pior resultado no Ideb -Índice de Desenvolvimento da Educação Básica desde 2005, o que demonstra que a falta do conhecimento matemático pode ajudar ao brasileiro se perder no meio das contas e não conseguir realizar um planejamento financeiro decente. Um outro agravante é a falta do incentivo ao hábito de poupar e se planejar por parte dos pais em relação aos filhos; proveniente do costume gerado pela década perdida e que continua ainda hoje. Em suma, medidas são necessárias para melhorar a educação financeira no Brasil. O Ministério da Ciência e da Tecnologia, deve criar um aplicativo para dispositivos tecnológicos que ensinem de forma gratuita conceitos simples de educação financeira, sendo este aplicativo divulgado na mídia em geral e possuindo uma didática eficiente. Além disto, o Ministério da Educação deve inserir em sua grade curricular do ensino médio, através de verba do Governo Federal, a disciplina de educação financeira básica e incentivar o aluno ao aprendizado de matemática através de olimpíadas, competições e gincanas em geral. Desta forma o Brasil terá uma população consciente e com suas devidas finanças controladas.