Título da redação:

Prejuízos financeiros: o alvo de uma educação debilitada.

Proposta: A deficiente educação financeira no Brasil

Redação enviada em 20/09/2016

Desde a queda do muro de Berlim, século XX, a globalização vem se tornando um dos aspectos mais presentes na vida cotidiana dos brasileiros. Com ela, o crescimento do consumo desencadeia-se de forma exorbitante e desenfreada, gerando prejuízos significantes àqueles que não têm um controle assíduo de sua vida financeira. A facilidade de se gastar atualmente também reflete diretamente à essa questão, pois ao se notar disponíveis créditos, financiamentos, empréstimos, entre outros "benefícios", o brasileiro tende a não questionar suas necessidades e se deixa levar por um desejo que poderia ser controlado caso tivesse uma boa educação financeira. Exemplo disso é o documentário "Criança, a alma do negócio" que justifica o consumo desordenado por crianças e expõe como o incentivo ao gasto é implantado na cabeça do ser humano desde seus primeiros anos de vida. Com a tecnologia avançada, por exemplo, pode-se perceber rapidamente do que se trata, pois veja, lança-se um celular Y de uma marca X, pouco tempo depois X desenvolve um novo projeto para o mesmo aparelho e o lança ao mercado, o consumidor quando não instruído de suas verdadeiras necessidades não pensará duas vezes antes de querer comprar o último produto a ser lançado, ainda que mude pouca coisa de seu objeto atual. Portanto uma boa educação financeira seria o primeiro passo para se reconfigurar o consumismo, os gastos desnecessários e corrigir os déficits dessa educação, pois como diria o famoso filósofo Imannuel Kant: "O ser humano é aquilo que a educação faz dele". Visando a necessidade de resolução do impasse cabe aos ministérios e projetos responsáveis pela reeducação ou inserção de uma educação financeira ao meio social, ministrar palestras ou divulgar através de propagandas os problemas causados pela falta de conhecimento das consequências de finanças mal organizadas. Além disso, vale ressaltar os ensinamentos familiares, que ao conhecer propostas governamentais relacionadas ao assunto, se sentem respaldados e, portanto, mais orientados quanto à educação.