Título da redação:

Planejamento monetário

Proposta: A deficiente educação financeira no Brasil

Redação enviada em 18/09/2016

A questão da saúde financeira do brasileiro se tornou um problema devido a falta de controle do indivíduo com relação ao próprio orçamento. O ato de planejar gastos não é majoritário no meio social, o que, somado ao descaso promovido pelo poder público para com o tema da educação financeira, colabora com o crescimento das complicações econômicas que atingem cerca de 60% das famílias, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. Com o advento da Globalização, a interligação comercial entre países foi fortalecida, o que aumentou a variedade de produtos oferecidos ao consumidor, crescendo também o consumismo. Todavia, essa elevação comercial não foi acompanhada por uma orientação governamental às famílias quanto a importância do planejamento financeiro, esse descaso pode ser notado, por exemplo, na ausência da educação financeira nas instituições públicas de ensino. As consequências diretas dessa problemática podem ser percebidas no crescimento das taxas de endividamento e inadimplência, essa última que corresponde a aproximadamente 60 milhões de indivíduos, de acordo com estudos da Serasa Experian. Ademais, a falta de instrução financeira atinge de maneira forte os jovens, que pouco depois de adentrarem no mercado de trabalho já se tornam inadimplentes, correspondendo a 28,1% do total de devedores no ano de 2014, segundo dados da mesma empresa. Visto a problemática que corresponde a saúde econômica do brasileiro, torna-se preciso o oferecimento da educação financeira, principalmente aos jovens, pela instituição familiar e pelo poder público, nesse último caso podendo ser implantada pelo Ministério da Educação como matéria de ensino em instituições escolares, servindo, inclusive, como extensão às aulas de matemática e colaborando com o surgimento de uma cultura de planejamento monetário.