Compras desenfreadas , dívidas acumuladas no final do mês . Essas são uma das cenas frequentes nos lares brasileiros . A educação financeira atual apresenta falhas . A falta de controle por parte da famílias juntamente com a grade escolar que não dispõe de disciplinas que incentivam a gestão do dinheiro, favorecem a formação de indivíduos desequilibrados e incapazes de controlar suas finanças. Em um primeiro momento , as famílias assumem papel fundamental na formação de ideias errôneas sobre o dinheiro. Uma vez que , ao disponibilizá-lo com grande facilidade seja em forma de bens materiais ou em cédulas, as crianças acabam taxando o dinheiro como algo fácil e inesgotável , ocasionando sérios problemas futuros como o consumismo desenfreado . Outrossim , a metodologia atual de ensino carece de disciplinas que desenvolvam a capacidade de administração desde muito cedo do dinheiro. Sendo estas fundamentais para a construção de pilares de uma educação financeira efetiva que evita, por exemplo, o acúmulo de dívidas que é tão frequente em nossa sociedade . Em vista do que foi mencionado, é evidente que a educação financeira deve ser bem trabalhada no inicio do ciclo do desenvolvimento humano , neste caso , na infância. Para isso , as famílias deveriam aderir ao uso de mesadas além de estipular tarefas que , ao serem realizadas , haveria uma certa remuneração que auxiliaria no controle do próprio dinheiro . O governo , por sua vez , deveria redefinir a grade escolar adicionando novas disciplinas que trabalhem na criança o senso de controle de suas finanças . Só assim, as famílias somadas com as escolas assumiriam e tentariam cumprir seu objetivo: de formar pessoas conscientes e empoderadas financeiramente.