O crescente aumento nos índices de inadimplência, principalmente nas classes C e D, tem gerado preocupação aos analistas econômicos nos últimos anos. Após a estabilização da moeda brasileira promovida por Fernando Henrique Cardoso e a ampla abertura de crédito promovida por Lula, que alavancou o PIB brasileiro na última década, o Brasil passa por um momento de recessão econômica, diminuindo a receita de um orçamento familiar amplamente comprometido com dívidas. O problema mencionado acima coloca os especialistas econômicos em alerta sobre a deficiente educação financeira brasileira e os faz questionar: Qual a melhor forma de educar? Qual o melhor momento? Quem são os responsáveis por tal educação? Os economistas argumentam que a responsabilidade educacional financeira deveria ser compartilhada por toda sociedade: os pais educando com a política de mesadas e contendo o impulso consumista, as escolas por meio de disciplinas específicas ou introduzida em disciplinas tradicionais, os meios de comunicação em massa com informativos sobre a importância do investimento e suas modalidades, por fim, instituições financeiras oferecendo crédito com responsabilidade. A sustentabilidade da macro e da microeconomia é um dever de toda sociedade, sendo, a própria sociedade a maior beneficiada de tal sustentabilidade. A educação financeira é a base de todo esse complexo processo, promovendo uma microeconomia saudável, que por sua vez, é o sustento de uma macroeconomia sólida.