A sociedade global consumista formou-se durante a crise de 1929, iniciada nos Estados Unidos. Para tentar amenizá-la, o presidente estadunidense, Roosevelt, adotou as teorias keynesianas, do britânico John Keynes. Por causa disso, a economia do país alavancou e deu “start” ao consumo desenfreado da população americana. Os reflexos dessas ações chegaram ao Brasil e idealizou um pensamento altamente consumista e ilusório em solo brasileiro. Em primeiro lugar, a formação de uma mente capitalista no brasileiro começou definitivamente no governo JK (Juscelino Kubitschek). À medida que o capital estrangeiro era investido no País, não houve uma preocupação do Estado em criar um pensamento racional e planejado nos jovens brasileiros. Dessa forma, após a chegada de diversos produtos internacionais, o instinto consumista floresceu, aos poucos, nos pequenos patriotas. Um outro fator que pode ser destacado é a falta de planejamento familiar. A vinda dos adventos tecnológicos, como o celular, rapidamente tornou-se fundamental no cotidiano dos brasileiros nesse mundo globalizado. Esse aparelho pode servir de aliado para gerir as despesas familiares e controlar gastos excessivos com produtos supérfluos, apenas com alguns toques na tela. Fica evidente, portanto, que a educação financeira deve ser introduzida na escola para educar crianças e adolescentes a administrar o seu futuro dinheiro, até mesmo a sua mesada, e excluir o pensamento pareado atualmente que para existir, precisa consumir. A família, por sua vez, necessita controlar os gastos através do aplicativo para celular, a fim de organizar as despesas domiciliares e evitar gatos desnecessários, como idas ao fast-food. Por último, o indivíduo deve questionar a utilidade do produto desejado, ou seja, refletir sobre a real necessidade da futura compra para com sua vida.