Em 2008 os Estados Unidos deram início a uma grande crise, graças a falta de educação financeira, a população começou a especular o mercado imobiliário, o que culminou numa quebra econômica mundial. Esse cenário se repete no Brasil, onde as pessoas desinformadas, estimuladas pelo consumismo, compram mais do que podem pagar, e considerando a falta de alternativas para se educar financeiramente, acabam se afundado em dividas. De fato, o consumismo exagerado contribui para a deficiência da educação financeira. Motivados pelo desejo imediato de comprar, os brasileiros adquirem produtos com altos preços e poucas vantagens econômicas, sem antes fazer pesquisas de mercado para encontrar o produto cujo preço caiba melhor em seu bolso. Se Albert Einstein visse essa realidade, sua frase seria: “Consumo, logo existo.” Além disso, são poucas as alternativas para educar-se financeiramente. Quase toda a população brasileira possui poder de compra, porém poucos têm a oportunidade de uma educação econômica, considerando que para obtê-la é necessário desembolsar algum dinheiro, logo isso já se tornou um problema federal. Segundo Nelson Mandela, “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.” Fica evidente, portanto que para solucionar o problema da falta de informação sobre as finanças no Brasil é necessário que a mídia crie iniciativas como propagandas de televisão e rádio que deem dicas sobre como se organizar financeiramente. Cabe as ONGs oferecer cursos a respeito do assunto e a longo prazo, o governo pode inserir a disciplina de educação financeira no currículo do ensino médio. Dessa forma, deixaremos o legado da crise de 2008 para trás e abriremos as cortinas para um Brasil educado financeiramente.