Com o capitalismo, o dinheiro passou a determinar o modo de vida da sociedade. Por consequência, houve o surgimento do termo consumismo, que se refere ao ato de comprar compulsivamente produtos supérfluos. Dessa maneira, os chamados consumistas, especialmente aqueles que não sabem administrar suas despesas, gastam mais do que têm e, muitas vezes, não conseguem pagar suas dívidas. Como por exemplo, no Brasil, os jovens adultos que ingressam no mercado de trabalho, logo pensam em adquirir um automóvel, porém pagam inúmeras parcelas, com juros altíssimos. Certamente, atitudes como essa refletem a ausência de educação financeira no país. Nos últimos anos, a educação no ensino médio está direcionada à preparação dos estudantes para o ingresso nas instituições de ensino superior, mas deixa de lado a formação do indivíduo para a vivência na sociedade capitalista, o que não ocorre em países desenvolvidos como EUA, Japão e Nova Zelândia. Assim, os vendedores se aproveitam do consumismo e da ignorância da população para aumentar os preços dos produtos. Entretanto, esse consumismo precipitado pode ser contido logo na infância, pois os pais podem orientar seus filhos sobre o assunto com coisas simples, como por exemplo, fazê-los decidir entre gastar o dinheiro de uma mesada com balas ou guarda-lo em um cofrinho para comprar algo que queira muito. Outrossim, é essencial a introdução da educação financeira na grade escolar do ensino médio, para que se formem consumidores cientes. Por fim, a população deve ser alertada sobre o consumo exacerbado e, assim, não mais comprar por lazer, mas por necessidade.