Título da redação:

Inferiorização da figura feminina

Proposta: A cultura de estupro no Brasil

Redação enviada em 22/06/2016

Não é de hoje que o Brasil vive uma cultura de inferiorização da figura feminina. Tanto no período colonial, quanto no imperial, a mulher tinha que ser submissa ao marido, e este quando bem entendesse, daria ordens para lhe satisfazer sexualmente a fim de atender desejos próprios. Tal cultura patriarcal e machista ainda possui vestígios no século XXI e é o principal fator para tantos casos de estupro e violência no gênero feminino ainda ocorrerem. O ato de supervalorização do homem em relação a mulher é visto em todas as camadas socioeconômicas. Seja financeiramente, na qual uma mulher ganha menos por uma tarefa igualmente feita; ou socialmente, onde a figura feminina é associada ao lar e aos cuidados dos filhos, essa cultura é passado, mesmo que involuntariamente, de geração em geração e traz prejuízos como não somente violência física e sexual, mas também psicológica e moral. Em vista disso, a mulher é, muitas vezes, associada a um objeto sexual. Esta patologia na sociedade pode ser transmitida através da mídia, em publicidades que exaltam o prazer de ser homem associado a posse de uma mulher para instantes de prazer e lazer, comumente visto em comerciais de cerveja, além da parcela masculina, que assovia em ruas e expressa termos pejorativos para mulheres. Em meio a esse cenário problemático, portanto, fica expresso a cultura machista primitiva que ainda reside no país. Em vista disso, é inquestionável a participação do poder Legislativo a fim de aumentar a pena para estupradores e também, a criação de palestras e aulas educativas para adultos e crianças, respectivamente, visando a igualdade de gênero no país. Somente assim será possível reduzir casos de violência e também, acabar com a cultura do estupro no país.