Título da redação:

Estupro enraizado na cultura.

Proposta: A cultura de estupro no Brasil

Redação enviada em 22/06/2016

A violência contra a mulher se tornou um assunto muito falado nos dias de hoje, assédios, assovios e xingamentos são alguns exemplos dos quais tais vítimas estão sujeitas. No Brasil, mais de 500 mil mulheres, sendo desde bebes até idosas, são estupradas ao ano, porém , o número de casos registrados é muito inferior a realidade. Não registra-os pelo falo das vítimas serem acusadas pelo estupro, onde o que mais importa para juízes e advogados o local onde a mulher estava, qual era o horário ou qual era o tipo de roupa vestida por ela. O caso do estupro coletivo ocorrido no Rio de Janeiro, é um exemplo de como a sociedade encara tais violências. Inúmeros brasileiros, inclusive mulheres, acusaram em redes sociais a vítima, pelo fato das suas vestimentas serem curtas e pelos lugares frequentados por ela. A mídia influencia a grande massa a pensar sempre de uma forma uniformizada. Mulheres são vistas em comerciais e novelas como inferiores, objeto de desejo sexual para os homens e escravas dos lares. Porém tal pensamento, está enraizado na cultura brasileira desde muito tempo, onde as meninas desde pequenas, aprendiam que meninas deviam brincar de casinha e boneca. Os meninos são ensinados a revidarem qualquer tipo de agressão verbal ou não; aprendem que homens não choram e então, usam a força para defesa. As mudanças devem começar dentro dos lares, pais e familiares devem ensinar as crianças desde cedo, sobre a igualdade e a importância que cada um, mulheres e homens, têm na sociedade. As escolas devem fazer palestras educacionais aos pais e filhos para mostrarem o grau de periculosidade do assunto, e propor formas de mudanças, como implementar como matéria a importância de gêneros. E também, o uso de piadas e brincadeiras referentes ao rebaixamento feminino, como, “mulher no volante, perigo constante” ou “o lugar de mulher é na cozinha” deve ser excluída do vocabulário dos brasileiros.