Durante muito tempo a mulher era vista como objeto sexual, para proporcionar prazer ao homem, eram praticamente tratadas como um peça, vendidas como uma máquina de reprodução. Hodiernamente está cultura se adapta, a mulher deixou de ser a bela recatada e do lar. Em vista disso se tornou mais vulnerável à sofrer ataques e abusos. Na sociedade machista brasileira a cultura do estupro está presente. Casos assustam a sociedade em geral e põe em risco a dignidade e a vida humana, infelizmente, isso só possível por causa da profunda desigualdade de gênero. É frustrante que na maioria dos casos, a vítima tem um grau de intimidade com o agressor, por medo de denunciar, na maioria das vezes, faz com que o problema esteja nas entranhas da sociedade. Em maio de 2016, um caso de estupro aterrorizou a toda nação brasileira, no qual uma menina de 16 anos teria sido violentada por 33 homens, no Rio de Janeiro. Todavia para muitos desenformados, acham que é preciso ocorrer um ato carnal para ser considerado um estupro. Atos libidinosos, ofensas já podem ser considerado um. Felizmente, em São Paulo o número de denúncias de assédios e abusos nos metros têm aumentado bastante nos últimos anos, em vista disso mobilizou várias campanhas em relação ao assunto com o apoio da mídia e personalidades que defendem a causa. A culpa não é da vítima. Um das campanhas que teve mais repercussão, foi fotos de mulheres segurando a placa que dizia, “de short ou de saia, eu não mereço ser estuprada”. A grande disparidade de gêneros é um dos grandes responsáveis pela existência da cultura dos estupro no Brasil. Em virtude disso, existe um grande tabu em relação a mulher e seu próprio corpo, como a masturbação feminina, e que existe uma hora certa de perder a virgindade, fatores que influenciam em uma vida saudável para mulher. Não só quando está na idade adulta que a pessoa pode ser uma vítima desse crime hediondo. Contudo, infelizmente, o abuso infantil acontece, e/ou por medo e vergonha assim como os adultos de denunciar o problema. Por culpa da sociedade às vítimas chegam a se sentir culpadas pelo que aconteceu, e assim podem desenvolver problemas psicológicos, e influenciar na convivência social. Em recente entrevista à apresentadora Xuxa Mengel, relatou que foi uma vítima quando criança de abusos sexuais, atualmente ela é uma grande incentivadora as vítimas para denunciar o problema. No entanto, tristemente, o problema da cultura do estupro está dentro da sociedade brasileira. Portanto é necessário, que nas escolas sejam transmitidos valores de maneiras lúdicas às crianças, que não existe diferença entre homens e mulheres. É fundamental, também, que a família e ONGs acolham e incentivem as vítimas a denunciar este problema. É importante que a justiça crie leis e puna de maneira ágil os culpados deste crime a vida e dignidade humana.