“Cultura do estupro” nada mais é que um termo usado para abordar as maneiras em que a sociedade culpa as vítimas de assédio sexual e normaliza o comportamento machista e violento dos homens. Ou seja: quando, em uma sociedade, a violência sexual é normalizada por meio da culpabilização da vítima, isso significa que existe uma cultura do estupro. Esses comportamentos podem ser manifestados por piadas sexistas, cantadas de rua, assédio moral e sexual entres outras milhares de agressões que as mulheres sofrem diariamente. Não é normal uma mulher sentir medo de sair a noite sozinha ou até mesmo de dia por saber que a qualquer momento ela pode ser uma vítima da cultura do estupro. Onde então entra a solução para esse problema que vem a décadas aterrorizando e fragilizando mulheres e crianças? Apesar das ONGS e projetos sociais, a cultura do estupro tem que ser tratada diariamente nas escolas, nas ruas, redes sociais e principalmente em casa, onde muitas vezes é onde essa cultura é pregada muitas vezes até sem perceber. Ensine os homens a respeitar, não as mulheres a temer, pois se todos tiverem consciência de mudar essa cultura logo as leis também irão ficar mais severas para este tipo de crime, fazendo com que a mulher se sinta livre, pois uma mulher livre é uma mulher que não teme.