Roupa, hora e local. Até quanto viveremos em uma sociedade que culpa as vitimas por crimes hediondos? Recentemente os brasileiros se depararam com um caso de estupro coletivo que teve grande repercussão nos principais veículos de mídias do país. Mesmo diante de tal caso, era possível encontrar comentários resultantes da sociedade machista em que vivemos, nos quais buscavam com afinco culpar a vitima e ridicularizar o acontecimento. Com este ocorrido ficou perceptível o quão forte é a cultura do estupro no Brasil, onde tal é diariamente reforçada, desde o momento em que se espera que o menino seja o pegador, até o momento em que a desigualdade de gêneros e violência contra a mulher são considerados algo comum, tratadas com descaso. As vitimas de crimes são influenciadas a seguirem em frente, caladas como se nada tivesse acontecido , deixando assim, o criminoso livre de punições que quiçá seriam determinadas pela justiça falha brasileira. É inegável a necessidade do fim desta cultura. A discussão e igualdade de gênero, respeito, empatia, incentivo de denuncias e melhor aplicação de leis são de longe, os principais modo de resolver tais empecilhos, entretanto também é de extrema necessidade que haja o fim do pensamento machista e opressor presente em nossa sociedade atual.