Título da redação:

Desigualdade de gênero

Tema de redação: A cultura de estupro no Brasil

Redação enviada em 27/06/2016

A sociedade brasileira se impõe numa cultura machista, surgida desde os séculos passados, consistindo na ideologia de os homens praticarem estupro contra mulheres. Tal ato é banalizado no Brasil pelo fato de isso ser uma agressão sexual, psicológica e constrangedora, e que faz as mulheres reféns de quem mora ao lado no seu local de atuação. Partindo disso, origina-se a necessidade de medidas que acolham as vítimas de maneira pacífica, e incentivando outras mulheres a terem coragem de denunciar seu agressor. Do antepassado aos dias atuais, a cultura de estupro persiste no Brasil. Na rua, local de maior tendência, observa-se uma grande parcela da sociedade envolvida nessa esfera machista, sendo que 99,6% das mulheres entrevistadas num jornal online disseram já ter recebido cantada na rua, a que leva à questão do estupro. Contudo, o Brasil avança lentamente para a solução desse caso, desabraçando-o de maneira parcial. O assédio é, de fato, crime, porém muitas pessoas não têm a devida coragem de denunciar seu agressor por medo da consequência que essa ação pode levar, ou por medo de sua identidade ser revelada. Isso faz com que os homens se sintam superiores, fortalecendo sua ideologia e a intimidação às mulheres. Contemporâneo do movimento feminista, o filósofo Jean-Paul Sartre afirmou que a violência, independente de como ela se manifesta, é sempre uma derrota. Sendo assim, muitos problemas dificultam a resolução do impasse. A falta de encorajamento das vitimadas é um marco meramente associado à persistência desse crime. Com isso, a existência de uma lei específica é um ajuste importante para a diminuição dessa desigualdade de gênero existente ainda no país, contribuindo para o proceder da denúncia. Isso, por sua vez, terá suma autonomia benéfica na convivência das mulheres que sofrem diariamente de assédio e estrupo, e impedindo impreterivelmente que tal gere feminicídio classificado como crime hediondo ou até mesmo assassinato. Logo, medidas são necessárias para resolver esse impasse. O governo deveria instituir delegacias especializadas no atendimento as mulheres estupradas, colaborando e incentivando a denunciar seu agressor para que elas se sintam protegidas e encorajadas no processo de punição do malfeitor. As mulheres devem ir à busca de leis que inibam as agressões, justificando o que as próprias enfrentam dia-após-dia na sua área de atuação, enfatizando que são agredidas de alguns tipos violências e inibir que isso leve adiante, para que um dia as mulheres não sejam assassinadas.