Parafraseando Zygmunt Bauman, a falta de solidez nas relações sociais, e políticas é característica da "Modernidade Líquida". A cultura do estupro é um problema que reflete essa realidade, pois no âmbito familiar tradicional ainda persiste um pensamento machista, além de muitas das vítimas não denunciarem este crime assegurado pelo Código Penal brasileiro. Logo, é imprescindível uma análise crítica pra reverter essa adversidade. O dever da Constituição de 1988 é garantir segurança a todos os cidadãos, porém, isso não ocorre plenamente, pois muitas mulheres são estupradas. Esse quadro acontece o machismo é uma realidade que perpassa muitos lares. No esteriótipo da família brasileira, o pai quer que seu filho seja paquerador ou no termo popular: pegador. Dessa forma, muitas crianças crescem achando que as mulheres são apenas objetos, podendo fazer o que quiser: violentá-las. Vale ressaltar também, que o silêncio da vítima é uma barreira que impede o problema de ser resolvido. Isso porque, segundo a revista online Carta Capital, cerca de 3% das mulheres agredidas denunciam o que realmente aconteceu. Assim, muitos casos tem sido impunes, fator que gera o crescimento exponencial dessa realidade, no qual uma mulher a cada onze minutos é agredida sexualmente. Portanto, medidas são necessárias para solucionar esse impasse. Para isso, é imperativo que as instituições do governo possam reforçar a fiscalização e punição de estupradores, através de mais policiamento com agentes mulheres. Além disso, a mídia brasileira deve criar campanhas publicitárias abordando tal temática. Ademais, para obstruir esse problema, o Ministério da Educação deve intervir na grade curricular de escolas, colocando matérias e palestras que sobre a violência contra a mulher, pois como dizia Immanuel Kant: " O ser humano é aquilo que a educação faz dele". Somente assim estará combatendo esse crime de forma eficaz.