No que se refere à cultura do estupro no Brasil, é possível afirmar que este é um dos maiores problemas do país. Isso se evidencia não apenas pela baixa punição que é imposta aos agressores, mas também pelas discriminações que as vítimas sofrem, onde são denominadas culpadas dos crimes que sofreram. Segundo o jornal Época, uma mulher é violentada a cada 11 minutos no Brasil. Mediante a este fato, vê-se que a lei não oferece repúdio aos agressores, por ser muito branda, oferecendo no máximo 10 anos de reclusão, e tambem pela alta taxa de burocracia para à conclusão do processo penal. Um índice do 9° Anuário Brasileiro de Segurança Pública revela que apenas 35% dos casos de violência sexual são relatados. E um dos motivos deste índice é o medo da vítima de ser taxada de culpada pelo ocorrido, como aconteceu com uma jovem de 16 anos do Rio de Janeiro, que sofreu um estupro coletivo e foi "condenada" nas redes sociais. Portanto, medidas são necessárias para se resolver o impasse. Sendo assim, o Poder Legislativo poderia criar e aprovar emendas que aumentem a punição aos estupradores, assim como oferecer exclusividade destes casos na Delegacia da Mulher. Outrossim, o Poder Judiciário poderia fazer parcerias com clínicas privadas para ofercer anonimato à vítima e em seguida um acompanhamento psicológico gratuito, mediante ao abatimento de parte dos impostos.