Dezenas de vítimas de violência sexual surgem todos os dias, porem sabe-se que o número real pode ser muito maior, pois muitas não denunciam por medo do julgamento da sociedade ou retaliação dos estupradores. Há quem procure dividir a culpa dos criminosos com a vítima, usando seu "comportamento" para justificar a violência que sofreu. Existe sim uma cultura de relativização de estupro, que é um crime hediondo e sem justificativa. Uma parcela da população alega que se a vítima estava usando roupas curtas, bebendo em uma festa ou simplesmente voltando para casa tarde da noite ela não poderia reclamar, pois estaria procurando provocar os outros agindo dessa forma O problema dos defensores dessa teoria é que esquecem que muitas vítimas são abusadas dentro de suas casas por conhecidos e familiares, que já as viram em várias situações. Logo esse tipo de discurso consegue apenas desmotivar a vítima a denunciar e causar danos ainda maiores em seu psicológico. Essa relativização também dar aos estupradores argumentos que os convencem de que não estavam estuprando, pois a vítima já estava se encontrando com ele ou estava inconsciente. É necessário aceitar que essa forma de pensamento está errada e precisa ser corrigida, com campanhas constantes que tenham o intuito de fazer entender que o corpo da mulher é propriedade dela e a culpa nunca é da vítima.