Sempre que se escuta a palavra estupro ou abuso sexual, entra em questionamento como o fato aconteceu, quando e porquê. Mas até onde é cabível ir para encontrar tais respostas? Toda vez que acontece um caso destes seja na China ou no Brasil, devemos como cidadão em primeiro lugar, ter empatia a vítima, em um momento frágil e delicado como este, superficializar o acontecido usando tanto a roupa que estava sendo usada, ou o local em que se encontra, não torna o caso criminal menor. Existe diversos situações em que se observa algumas pessoas que ainda tem o pensamento de que, se veste roupa curta, se trabalha com atos sexuais ou gosta de funk, está pedindo. Ou ainda á aqueles que mencionem que o fato sempre aconteceu, por que se reclama só agora? A educação deve vir de casa e ser contínua na escola, onde se deve aprender que sim é sim e não é não. E não existe meio termo. Já ouviu falar aquela frase: “Seu direito termina, quando o do outro começa. ”, assim também serve para o corpo, assim serve para usarmos como educação e também para ajudar a esta nova geração que está por vir. Que não se pode omitir ou fingir não ver tais ações e deixar impunes por não ser com você ou com alguém que não conheça. Quando se tem o corpo violado, isto é, existiu contato sexual sem sua autorização, sim é estupro. Quando se está em um ônibus e um homem encosta sua parte intima ao passar por você, sendo você homem ou mulher, é abuso. O psiu na rua é abuso. E não se deve diminuir a situação por primeiro pensar no que as pessoas irão dizer ou por falarem que você não consegue receber um “elogio” que lhe ofendeu. Precisamos reforçar a educação e falarmos até entenderem que é errado e que não, não é culpa da vítima.