A questão do estupro não é um problema atual, por volta de 1940 durante a 2¤ Guerra mundial as forças do Japão invadiram a cidade de Nanquim na China e para mostrarem sua "força" aderiram desde o homicídio infantil ao estupro de mulheres. "33 homens estupraram uma garota de 16 anos no Rio de Janeiro.". Há os que se chocam com essa notícia, há os que sentem a dor por já terem passado por uma situação parecida, existem os que não dão a mínima importância e além disso há também os que culpam a própria vítima. Uma em cada cinco universitárias já sofreu assédio ou abuso sexual; já passou da hora de percebermos que o assédio não é um "extinto masculino", mas sim um desrespeito à mulher. O problema começa quando fechamos os olhos aos simples sinais que são capazes de alertar para que possamos impedir algo ruim de acontecer. Tivemos um grande avanço na medicina e no mundo com a invenção da pílula anticoncepcional em 1956, algo que aumentou o controle da mulher sobre o próprio corpo, porém, ainda existe quem não entenda que o corpo é propriedade da mulher e que a mesma deve ter total autoridade sobre suas escolhas. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. "Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens"-Pitágoras. Observando essa citação podemos concluir que não é necessário esperar que o fato aconteça para que medidas sejam colocadas em prática; o MEC deve instituir palestras obrigatórias em todas as escolas para que haja a conscientização dos alunos sobre as consequências do assédio e do estupro, campanhas contra estupradores devem estar ativas antes que aconteça um episódio grandioso, cada um deve lutar pelo combate ao estupro e pela igualdade e respeito de ambos os sexos.