A violência sexual na sociedade brasileira é um problema muito presente. Isso deve ser enfrentado, uma vez que, diariamente, crianças e jovens são vítimas dessa questão, muitas vezes do sexo feminino por conta da miscigenação brasileira aonde desde o período colonial a mulher era vista como um objeto sexual. No final do século XIX, feministas protestaram contra o estupro, porém, vergonhosamente só em 2009 foi implantado leis contra esse crime. Diante disso, segundo o IPEA, apenas 10% das vítimas tem coragem de denunciar a ação. A maioria dessas vítimas são do sexo feminino, pelo fato tradicional no qual a mulher tem q ser submissa ao homem e "bema, recatada e do lar", caso contrário ela seria a culpada por ser vítima desse crime. Percebe-se isso através de comentários vistos na mídia como "ela estava de roupa curta, então pediu" e "ela estava drogada e mora na favela, então mereceu". Assim é visto que a cultura machista está longe de ser desconstruída. De acordo com a mídia os números de estupros cresceram 15% e 10% no Rio de Janeiro e São Paulo, respectivamente. Um caso muito comentado foi de uma jovem de 16 anos ocorrido em maio de 2016, a qual foi violentada, por pelo menos, 30 homens no Rio de Janeiro. Desse modo, medidas fazem-se necessárias para corrigir e amenizar essa ação, tal como incluir no aprendizado escolar as questões de gênero e discutir questões sobre o machismo e a violência. Cabe, também, a população colocar em prática denuncias caso perceba algum comportamento estranho. Assim, a cultura do estupro caminhará, pouco a pouco, a extinção no Brasil.