O Brasil é um país com valores machistas e preconceituosos a partir do seu ‘’descobrimento’’, com o machismo sendo cultivado de maneira mais assídua no período patriarcal, a mulher passa a ser julgada por cada ato tomado, seja ele seu modo de vestir, maneira de se portar e em alguns casos sua maneira de pensar, gerando então uma naturalização da cultura de estupro. A naturalização da cultura de estupro acontece de maneira sutil, produzida pela mídia, pelos mandamentos cristãos e mesmo que não intencionalmente na própria educação do lar, onde alguns pais dizem para os meninos que devem ‘’pegar todas’’ e as meninas devem se guardar para o casamento, este modo de pensar tem uma origem religiosa e a igreja, como uma forte formadora de opinião, ao invés de propor uma igualdade de gêneros fortifica essa idéia machista. Existe um grande número de casos relatos de estupros, mas existe um número ainda maior de casos não registrados devido a criminalização da vítima, que é julgada e colocada como culpada, por conta da sua roupa, se estava sobre efeito alcoólico ou não. Isso também acarreta a impunidade dos estupradores e violentadores que saem sem serem julgados e/ou condenados, promovendo um novo estupro e a naturalização do estupro. A método mais cabível para solucionar e intervir é a conscientização da população por meio de movimentos sociais, como o feminista, discussão sobre gênero nas escolas, nos lares e principalmente parar de criminalizar as vítimas e procurar fazer justiça e punir os reais culpados. Como disse Martin Luther King ‘’Toda hora é hora de fazer o que é certo’’.