A violência sexual, principalmente, contra as mulheres é alo, infelizmente, corriqueiro no Brasil e no mundo, tendo grandes exemplos, como o estupro de mais de 100 mil mulheres chinesas e coreanas pelo exército japonês na Segunda Guerra Mundial. No entanto, atualmente não é muito diferente, como o estupro coletivo de uma adolescente no Rio de Janeiro em 2016. Essa persistência é pautada, principalmente, no conservadorismo e na injustiça. O conservadorismo brasileiro é baseado, principalmente, na religião, sendo que mais de 80% da população é cristã, condição qual leva, em muitos casos, um atraso no desenvolvimento sociocultural. Isso é observado, principalmente, no julgamento social das vítimas de abusos sexuais, no qual a sociedade “busca” provas para incriminar as vítimas, trazendo assim uma inversão de valores e dos fatos, deixando, na maioria dos casos, como se o homem não fosse o único culpado. Além de todo o julgamento social sofrido pelas vítimas, a injustiça nas condenações dos praticantes dos abusos é uma condição na qual leva muitas vítimas a não denunciarem, segundo o Ipea cerca de 10% a 30% apenas dos casos são denunciados. E quando se denuncia, poucos são os que realmente são condenados ou que realmente cumprem suas penas, como os recentes casos de ejaculações em mulher nos transportes coletivo, nos quais todos os homens saíram ilesos. Logo, vê-se que o conservadorismo brasileiro nutre os casos de violência e abusos sexuais contra as mulheres, graças à omissão de a justiça. Pensa-se que o investimento por parte do Ministério da Educação para aulas de sociologia para os alunos do ensino infantil e fundamental, com intuito de mostrar e ensinar o respeito às pessoas e às diferenças, assim como a igualdade entre os direitos e os deveres das mulheres e dos homens, mude gradativamente a sociedade brasileira.