É evidente notar-se na Idade Contemporânea a persistência do estupro no Brasil, este crime designado como hediondo pela Constituição Federal é capaz de violentar a integridade da vítima, não só por meio de agressões físicas e presumidas, mas também por agressões verbais e psicológicas. Nessa percepção, se tem como principais denegridas crianças e adolescentes e de acordo com dados estatísticos do IPEA apenas 30% das violentadas denunciam, pois muitas têm medo de dar queixa pela presente cultura do estupro social e pela forma que o crime é tratado pelo poder governamental. Dentro dessa análise, vale ressaltar que os estupradores tem a ideologia maxista de superioridade e de opressão sobre à vítima; tal pensamento se fortalece devido a costumes morais não só do criminoso mas também da sociedade brasileira, no qual tem-se um conjunto de idéias sobre como o sexo feminino deve se portar. Com esse ponto de vista social muitas pessoas acham que a mulher deve ser recatada,de maneira a não chamar atenção masculina, e muitos a culpam pelo ato abusivo, cultivando com isso a cultura do estupro e a persistência do crime, prejudicando a integridade e liberdade de expressão da mulher. Tendo em vista essa criminalidade, destaca-se o abuso sexual como principal ato praticado pelos criminosos, este ocorre com mulheres e adolescentes,e há também predomínio abusivo entre crianças, no qual o crime passa a ser classificado presumido,dentro deste há também a violentação de pessoas drogadas, bebadas e deficientes. Há também a utilização da agressão verbal e psicológica somadas ao abuso físico nessas ocasiões. Nesse contexto, há como principal influência ao estupro o uso do ambiente virtual pelos praticantes do crime, onde há predomínio de usuários menores de idade que mantém contato com o agressor de maneira ingênua, os estupradores utilizam a manipulação como forma de agressão psicológica sobre a vítima ,e estas , muita das vezes, se encontram com o agressor, havendo com isso a agressão presumida ,não só como estupro ,mas também como pedofilia. Além disso, há a ocorrência do ato por familiares, que também fazem uso da violência psicológica aliada ao abuso sexual para fazer com que as vítimas sintam medo ao denunciar e também a sucessão da violência presumida, com pessoas debilitadas por drogas ou álcool na hora do estupro. Entende-se portanto que esse crime hediondo e a cultura do estupro na sociedade brasileira denigrem o sexo feminino de forma física e moral, prejudicando a integridade e a liberdade de expressão,que são direitos do gênero. Soluciona-se que os poderes dentro da República posicionem-se adequadamente para se tratar do estupro e também da pedofília ,pois estas estão aliadas entre si, com melhoras no tempo carcerário analisando cada prática criminosa virtual ou física com homogeneidade, aplicando também conhecimentos da área policial nas escolas para que os menores de idade formem a racionalização ética sobre seus direitos na sociedade e de como devem se portar diante dessa criminalidade. Contudo, deve haver também a concientização social acerca da cultura do estupro pensando de maneira adequada sobre os direitos da mulher brasileira, e com isso formando a consciência crítica de seus filhos.