Nas famosas cenas dos filmes da Disney as princesas esperam uma figura masculina para salvá-las sem medo de correr algum risco. Contudo, o que não ocorre na vida real, já que, a grande parcela da população feminina se sente desconfortável em sair em público sozinhas por medo de sofrer algum tipo de assédio sexual ou até mesmo estupro. Entretanto, fato que trás situações alarmantes à sociedade atual. Ademais, o estrupo já se tornou uma cena tão cotidiana que remete a ideia de '' cultura do estrupo, tal cultura implantada desde a idade média quando se aplicava os valores patriarcais colocando as mulheres em um patamar submisso, ficando expostas a vários tipos de violências. Além disso, já se tornou tão enraizada na cultura que em grande parte das vezes acontece dentro do próprio lar das mulheres, onde tem a violência praticada por pais , tios, amigos, e outras pessoas que a cercam. Certamente, criando um bloqueio das mesmas a pedir socorro ou denunciar as agressões , em virtude de, já ter se tornado algo ''tão normal'', ou parte do cotiano cultural atual. Outrossim, fazendo apologia a frase de escritor Gilberto Freyre '' Sem um fim social o saber será a maior das futilidades'', tal frase que pode ser relacionada as visões arcaicas da sociedade à respeito da agressão, o que mostra uma educação fraca em relação a problemas sociais, uma vez que, grande parcela da população culpa a vítima pela agressão justificando por suas roupas, sua reação, ou até mesmo o lugar que estava. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Em suma, é necessário que o ministério das Justiça em consonância com a polícia civil, se comprometam a cumprir medidas para que definitivamente as leis já criadas contra o estrupo, saiam do papel, contudo, punindo os agressores. Indubitavelmente, é preciso também que o ministério da educação em consonância com as escolas e universidades promovam palestras educacionais, ensinando os meninos a ajudar e defender a integridade física feminina, todavia, não deixando de lado a importância familiar na educação dos meninos e jovens para conscientização de uma futura sociedade masculina contra a agressão. Por fim, deixando de lado as raízes e uma cultura arcaica, usando a educação definitivamente para um melhor desenvolvimento cultural, como diz Gilberto freyre.