A cada 11 minutos, uma pessoa denuncia um estupro no Brasil. 88,5% das vítimas são mulheres, e 50,7% tem menos de 13 anos. Somente em 2002, a Organização Mundial de Saúde, definiu a violência sexual como todo ato sexual não desejado, ou a utilização da sexualidade de uma pessoa mediante qualquer tipo de coerção. Independente da idade da vítima, o estrupo acontece por meio do uso de força física ou de ameaça. A cultura do estrupo veio à tona, após muitos casos ocorridos no Brasil, acredita-se que os praticantes desse crime tão cruel, sejam pessoas mentalmente desiquilibradas, e que não possuem tanta noção do que estão fazendo. A revitimização da vítima que tem sua vida exposta, e que sofre com julgamentos de culpa, elas são influenciadas a não denunciar o abuso sexual. Há muitas atitudes e comportamentos que colaboram com a cultura do estrupo, entre elas o assédio sexual, desrespeito ao “não”, e a objetificação da feminilidade, que ocorre quando a mulher está enquadrada num papel que só ela tem, ou seja, despertar o interesse sexual no homem. Estupro é crime, mas que se resulta em pouquíssimos casos de condenação, por isso, para que as crianças e até mesmo a sociedade em si, tenham mais conhecimento sobre esse fato, faz- se a inserção de programas e propagandas publicitárias, com o intuito de promover a realidade atual, e até mesmo provar que a vítima não tem culpa, fazendo com que as pessoas tenham mais cuidados diante a esses agressores, e que os denunciem.