Um dia histórico, e um passo tremendo, foi quando na década de 1960 foi lançado a o contraceptívo oral. As mulheres em geral tiveram um maior poder sobre seu próprio corpo, podendo se previnir e escolher quando queriam ou não ter um filho. Contudo, pode-se dizer que a mulher não tem um total domínio sobre seu corpo quando nem sempre tem a opção de escolher se querem ou não ter relações sexuais com outras pessoas, o que deu origem ao chamado "estupro". Muito se discute hoje em dia a relação da tão falada cultura do estupro no Brasil, que teve seu maior impacto com o caso da adolescente que foi estuprada por mais de 30 homens no estado do Rio de Janeiro. Há quem diga que a "culpa" foi da garota, por usar roupas curtas, beber e até mesmo se drogar, e questiona-se a veracidade do assunto, pensamentos como esses é que dão origem a tal cultura, quando se acha uma desculpa que justifique esse feito, no entanto, a culpa nunca é da vitima, a relação sexual sem o consentimento é um ato de violação ao seu corpo e não deve ser admitida. Vale a pena ressaltar que, não apenas mulheres são suscetíveis à abusos sexuais, muito se fala também sobre o estupro de crianças por parte de professores, médicos, familiares e até mesmo por colegas de escola. Os danos causados à crianças e mulheres alvos dessas agressões, da rejeição do próprio corpo ao desregramento sexual aos traumas psicológicos. Toda agressão deixa sequela, imagina contra o próprio corpo. Portanto, é imprescindível a necessidade emergente de reversão da situação vigente, cabe ao Governo Federal promover campanhas midiáticas reeducativas sobre o assunto e ao incentivo as vítimas denunciarem. Ao Poder Executivo cabe um maior rigor nas leis de violências sexuais e tratamentos especializado tanto para vítima quando para o agressor. Cabe também aos pais ensinarem a seus filhos dês de novos que sem consentimento não se pode tocar em outra pessoa e muito menos usar da força bruta para isso.